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Mostrando postagens de junho, 2011

Genealogia, uma paixão do acaso

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       Encontrei a Genealogia, por um simples acaso do cotidiano, e mais adiante explicarei o por quê. Aliás, digo que não fui eu que encontrei a Genealogia, mas sim ela que me buscou.         Antes disso, preciso tercer alguns comentários que me levaram ao tema.        Conforme comentei em postagem anterior, a casa dos meus avós maternos sempre foi a extensão da minha própria casa. Acho que isso acontece em todas as famílias: as mães, tendem a frequentar mais a casa dos genitores, ao contrário do que acontecem com nossos pais. No meu caso, não tive sequer esta oportunidade, já que, quando nasci, meus avós paternos já eram falecidos. Assim, não me restou outra opção, senão a da convivência com os pais de minha mãe, que - diga-se de passagem - era sempre muito prazerosa. Por essa convivência tão próxima e frequente, é que sempre me mantive curioso pelas narrativas dos mesmos, contando-me dos seus, dos tempos idos, das colheitas e negociações de algodão, da lida de gado, das retiradas

Meu breve histórico

          Nasci em Currais Novos, no sertão do Seridó, no ano da graça de 1969. Segundo o meu registro de nascimento, vim ao mundo às 08:00hs de uma manhã de quinta-feira. Me criei visitando com frequencia os currais do meu avô Tomaz, homem que sabia tudo da lida de gado, e por quem sempre nutri grande admiração, tanto por sua simplicidade de sertanejo, como pela vida campesina, da lida com o gado. Da infância, trago as lembranças saudosas do queijo fresco da casa de meus avós, do chocalho do gado enxiqueirado no curral, e das mãos ávidas do meu avô Tomaz, a ordenhar suas vacas, nas madrugadas frias do sertão serrano. Assim foi minha infância, desde que vim ao mundo, até o fim do ano de 1983, com idas e vindas entre a Currais Novos em que nasci, e a serrana Cerro-Corá, onde viviam meus avós maternos e todos os seus filhos, meus tios. Em janeiro de 1984, seguindo os passo dos meus irmãos, e pela atitude de meus pais para conosco, fui estudar em Natal, onde, sem dúvida, era o lugar para